quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ah! esqueci de me apresentar.

Poeta de Pedra
Sou poeta arrogante
Dono de minha arte.
Dono destas palavras defuntas,
Frias, vazias, sem tinta

Sou poeta infame
De um olho só
Construtor de rimas silenciosas,
Nem ricas, nem pobres, apenas torpes.

Sou poeta do nada,
Nem da vida nem da morte.
Estátua de gelo, flutuante
Frígido, maciço, sem sangue.


Sou poeta do tempo,
Mas sou menos do que vento
Sou menos do que invento.

Até que olhos de mente curiosa
Derretam meus sentidos.

Também conhecido como Orides.

2 comentários:

Carla Soares disse...

Maravilhoso!

Unknown disse...

aiaiiaiia!poeta da pedra!amei.Não consigo dizero que senti,mas foi bom,parabéns.