Um, dois, três e já...
Três vozes contam até três,
Três mãos lançam pedras perturbadoras...
É assim, Pedro, que, às vezes, se acorda.
Nem que seja para o nada, para o vazio,
ou do nado, do vazio.
Não é preciso aurora boreal, nem as leituras de Nietzsche.
Precisa-se apenas... de pedras.
Sobretudo e antes mesmo de tudo, de mãos que as lancem.
Um, dois, três e já...
Vá Pedro! Junte as pedras, te reconheça nelas!
Elas já fazem parte de ti!Limpe-as com teu sangue!
Sinta as pequenas pedras que formam a digital da pedra.
Agora elas também são tuas digitais: pacto.
Vá Pedro! Vá para a invenção dos homens: o mundo.
Não ouça nenhum anjo vadio,
Vá ser pedra na vida! Que o mundo é feito de pedras.
Ou podes contar até três...
E lançá-las de volta...livrar-se delas...livrar-se de ti mesmo.
E ficar... sem o febril fremir das pedras.
(Depois da apresentação da Cris...da Educação pela Pedra...não podia deixar de falar sobre PEDRAS, uma das minhas palavras favoritas)
Documentário : ONE CHILD NATION
Há 3 anos